Agents:Revenge - 1x02: Apontando os Suspeitos

Anteriormente em Revenge...

ALICIA – Isso me preocupa.

TOM – O que?

ALICIA – Esses rumores de que Jared Marshall está vindo pra cá. O cara já revirou os Estados Unidos inteiro e ninguém o pegou. Nem a CIA que se diz tão competente.

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FRANK – O Chip Life foi testado apenas em animais e os resultados foram 100% satisfatórios, conseguimos controlá-los de maneira incrível.

JARED/PAUL – Hum, interessante! Controlá-los como?

FRANK – Os animais com Chip Life obedeciam aos nossos comandos feitos na base de estímulos.

JARED/PAUL – Então, se o Chip Life fosse testado em humanos...

FRANK – Possivelmente chegaríamos a controlar a raça humana.

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ALICIA – Esse cara tá começando a me assustar.

WILLIAM – Você não deve sentir isso entendeu? Ele vai pegar a fraqueza de cada um e brincar com isso, não demonstre sua vulnerabilidade, isso só vai fazer com que ele se sinta estimulado a continuar.
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Curtis segura o cartão na frente de seus olhos e se concentra nas letras.  Ouvimos apenas sua voz, como se falasse por pensamentos.

CURTIS (voz) – Paul Marshall? Quem seria ele? Qual a ligação da Julie nisso tudo?

JULIE (aparece na porta) – Hãm! (força uma tosse)

Curtis com o susto se vira pra ela e aperta o cartão que está em suas mãos.

JULIE – Fuçando muito na minha vida?
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Alicia fecha os olhos fortemente, um barulho de tiro é ouvido, Alicia coloca as mãos na região da barriga e cai no chão, um homem encapuzado mantém a arma apontada na direção que efetuou o tiro.
Vemos o corpo de Alicia estendido no chão, a câmera se aproxima do rosto dela que está completamente inconsciente.
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1x02 – Apontando Os Suspeitos

CENA 1 – PRÉDIO DE POLÍCIA – INT. NOITE

A cena começa focada em um corredor, está tudo escuro e a única luz do ambiente vem de uma lanterna, localizada nas mãos de alguém que está longe e desfocado pela câmera.
É possível ouvir o barulho de uma porta se abrindo.
A imagem muda para um homem todo de preto adentrando em uma sala. Ele começa a revirar todas as gavetas do local, joga papéis para o alto e demonstra estar com pressa.
Anda de um lado para o outro da sala com as mãos na cabeça. Suspira. É impossível reconhecê-lo devido a máscara negra que usa no rosto. Coloca as mãos na cabeça tentando pensar.
Caminha em direção ao outro lado da sala onde há uma estante, retira todos os livros e os joga no chão com voracidade.
Pega alguns livros, se aproxima da mesa localizada no centro da sala e joga tudo o que está em cima dela no chão, desse modo, espalha os livros pela escrivaninha e os abre apressado.
Não acha nada.
Volta para estante e pega um outro grupo de livros, chacoalha um por um. Sua respiração está alta e forte.
Finalmente, algo cai do meio de um dos livros, é uma pasta amarela.
Câmera se aproxima do rosto do homem.

HOMEM (sorri) – Achei você!








ATOR CONVIDADO: Charles Malik Whitfield as Policial Dorough



CENA 2 – HOSPITAL DE WEST MONTAIN – INT. DIA

Alicia está na cama de um hospital, o soro fincado no seu braço e um aparelho mede seus batimentos cardíacos.
Ela abre os olhos lentamente, tentando processar tudo o que está acontecendo em sua volta.

CURTIS (sorrindo) – Bom dia Cinderela!

Alicia fica surpresa ao vê-lo ali e mais ainda pelo fato de ele estar segurando sua mão.

ALICIA (confusa) – O que houve?

CURTIS (solta a mão dela) – Resumidamente, você foi baleada ontem por alguém misterioso. Foi um tiro e tanto e você poderia ter morrido.

Um flash se passa pela cabeça de Alicia.
Na tela vemos sua lembrança, um homem com a arma apontada na direção dela. A imagem volta para os dois.
Alicia tenta se levantar mas não consegue, com isso acaba sentindo dor e enfia a cara no travesseiro.

ALICIA (geme) – Ah! Mas que droga!

CURTIS (em pé) – Ei calma! O que pretende fazer? Sair por aí salvando o mundo?

ALICIA (brava) – Só quero fazer meu trabalho!

CURTIS (ajudando Alicia a se deitar confortavelmente) – Tá legal Mulher Maravilha, é melhor você se acalmar e pensar em melhorar. Não adianta querer ser rebelde agora.

ALICIA – Você não entende é...

CURTIS (interrompe) – Shhhh! (coloca o dedo indicador na frente da boca dela) Procure descansar e deixe o resto comigo. Se lembra de algo?

Curtis anda pela sala.

ALICIA (emburrada) – A única coisa que eu sei, é que o cara que atirou em mim era muito familiar ao homem baba.

CURTIS (surpreso) – O homem Raiva cachorro?

ALICIA – É! (coça a cabeça) Acho que sim.

Curtis olha para Alicia e logo em seguida olha em seu relógio de pulso.

CURTIS – Tenho que ir! Tá na hora de resolver algumas coisas.

ALICIA (sorri) – Vai me deixar sozinha? (atira seu travesseiro nele)

CURTIS – Sinto muito Aly, o dever me chama.

Curtis se aproxima se aproxima maroto e coloca o travesseiro de Alicia de volta no lugar.

ALICIA (puxa Curtis pela gola da blusa e o aproxima de seu rosto) – Detesto quando me chama de Aly e você sabe disso!

CURTIS – E você Collins, sabe mais do que ninguém que eu adoro te irritar. (ergue uma sobrancelha e sorri) O chefe vai vir te ver mais tarde.

Curtis caminha de costas em direção à porta. Ao chegar lá encara a amiga.

CURTIS – É pra se...

ALICIA (interrompe) – Cuidar. (revira os olhos) Eu sei!

CURTIS – Ok então. Tchau Aly! (acena exageradamente)

Alicia atira o travesseiro na direção de Curtis, só que o mesmo sai da porta e vai embora no instante em que isso acontece.

ALICIA (indignada) – O que? Eu quase acertei aquele... (resmunga) Droga! Meu travesseiro. (faz bico)


CENA 3 – BENNETT ENTERPRISES – INT. DIA

Tom caminha pelos corredores da empresa, mostra seu distintivo para algumas pessoas e interroga outras.
Suas expressões mudam conforme fala com cada pessoa, com algumas fica tenso, com outras pensativo. Depois caminha por um corredor com as mãos na cabeça, encosta em uma parede e parece pensar no que fazer.
A cena corta e a câmera percorre uma mesa cheia de papéis, vem por trás dela e na mesma vemos que uma mulher de cabelos loiros está sentada em sua cadeira focada no que está fazendo, a câmera muda de ângulo e vemos Julie pensativa anotando algo em uma ficha da empresa.
Tom a observa de longe, ajeita o cabelo e a roupa e se dirige a mesa.

TOM – Com licença?

JULIE (ergue a cabeça e o encara) – Sim?

TOM – Meu nome é Tom Ward, sou agente da CDA e gostaria de fazer algumas perguntas, posso?

JULIE (soltando a caneta) – Tudo bem. Então, o que há de errado?

TOM (pega uma cadeira e se senta de frente para ela) – Percebeu algo estranho aqui na empresa nessa última semana?

JULIE – Estranha? (ela ri e depois de um tempo para) Aqui sempre acontecem coisas estranhas, anteontem a senhora Bennett trouxe luzes de Paris para enfeitar a sala de reuniões. E detalhe... (Julie se apoia na mesa e se aproxima de Tom) as luzes eram rosas! (rindo) E tipo, como assim luzes rosas? Ainda mais na sala de reuniões, logo lá que é o antro de energias positivas dos negócios do senhor Bennett. Não sei como ele conseguiu casar com ela.

Julie fica rindo e Tom apenas a encara tentando encontrar a graça naquilo tudo. Julie percebe que está rindo sozinha e tenta se recompor.

JULIE (envergonhada) – Me desculpe, não era isso que o senhor queria saber né?

TOM – É, não! De qualquer forma foi divertido esse lance sabe, luzes, rosas.. UAU!

JULIE – Ok, não precisa debochar, só me diga o que realmente quer saber. (encara Tom)

TOM – Quero todas informações possíveis sobre clientes que vieram aqui e fizeram alguma compra suspeita, ou uma proposta fora do comum.

JULIE – Eu não tenho acesso a todas essas informações.

TOM – Eu sei... Mas é secretária do presidente da empresa, acho que você consegue acesso a muitas coisas aqui se disser que é em nome dele.

JULIE – Ah claro! Daí eu perco meu emprego (aponta pra si mesma). Não, não. Não mesmo! (se levanta e sai andando)

TOM – Então avise para Frank que quero falar com ele imediatamente.

Julie suspira contrariada, olha para trás e observa Tom por alguns instantes, revira os olhos e bate na porta da sala de Frank.

JULIE – Senhor Bennett, tem um cara da polícia querendo falar com você.

FRANK (voz distante) – Cara da polícia?

JULIE – É! Ele disse que é melhor o senhor atendê-lo agora, caso contrário, ele tem uma arma e não tem medo usá-la.

FRANK (voz distante e assustado) – O QUE?

Julie ri com a cabeça encostada na porta, olha para trás e Tom a olha confuso.

JULIE – Isso mesmo que ouviu.

Câmera mostra Frank dentro da sala dele nervoso, ajeita a gravata e passa as mãos na testa que está suada.

FRANK – mande-o entrar, por favor!

Imagem volta para Julie, que sai andando na direção de Tom.

JULIE – Tá aí! Satisfeito?

TOM – Precisava dizer aquilo?

JULIE – Você não conhece o chefe que eu tenho, ele não te atenderia, a menos que seja sob ameaça. Você acha que eu exijo aumento de salário como? Na base do carinho e compreensão? (debocha) Há! Nem pensar!

Julie volta para seu lugar e Tom a encara incrédulo antes de entrar na sala.

TOM (para na porta) – Com licença! Sou um agente da CDA, poderia lhe fazer algumas perguntas?

FRANK (sorrindo nervoso) – Claro! Por favor, sente-se. (aponta a cadeira na frente de sua mesa).


CENA 4 – ESCONDERIJO DE JARED – INT.DIA

Um homem de preto caminha com a pasta amarela nas mãos, câmera mostra seus lábios e ele sorri. Abre uma porta. Vemos a sala de controle de Jared e ele sentado em uma cadeira giratória com os dedos entrelaçados encarando o homem.

JARED – Trouxe o que pedi?

HOMEM – Sim senhor!

Jared faz um sinal para o homem se aproximar, rapidamente ele chega até a cadeira de Jared e estica os braços o entregando a pasta.

Jared abre a pasta e ao ver o conteúdo seus olhos brilham.

JARED – Quantos dados incríveis temos aqui! (sorri). Sabe, é hora de um novo disfarce.

Câmera dá um close no rosto dele.

JARED – Quero brincar um pouquinho.


CENA 5 – HOSPITAL DE WEST MONTAIN – INT. DIA



(Música começa a tocar)

Alicia está deitada em seu leito, cansada e quase dormindo, quando ouve um toque de celular familiar.  

(Música abaixa)

Olha para o criado mudo do seu lado esquerdo e em cima dele está a mochila de Curtis.

ALICIA – Curtis só não esquece a cabeça porque nasceu com ela. (bufa)

O celular continua tocando insistentemente.

ALICIA – Mas que barulhinho chato!

Alicia arrasta o corpo um pouco para o lado esquerdo da maca e estica seu braço na direção do criado mudo, alcançando a alça da bolsa, resmunga um pouco por conta da dor que sente ao fazer os movimentos.

(Musica aumenta)

Ela abre o zíper da bolsa e começa a tatear os bolsos afim de encontrar o objeto sonoro. Porém, sente algo em suas mãos e assim que puxa visualiza um cartão que está escrito Paul Marshall, porém o Paul está riscado de caneta o que dificulta a visualização do nome e o Marshall está bem destacado no cartão.
Alicia faz uma expressão confusa e a câmera mostra o cartão e a reação dela ao vê-lo.

(Musica abaixa)

Alicia fica paralisada um tempo, mas volta a realidade quando o celular toca de novo. Ela enfia a mão na bolsa e acha o aparelho, o desliga e olha para o cartão novamente o pegando e guardando na gaveta do criado mudo.

ALICIA (assustada) – O que eu to pensando não pode ser verdade. 

Cena corta em um close no rosto de Alicia. 


CENA 6 – CENTRO DE AGENTES – SALA DO CHEFE WILLIAM KNIGHT – INT. DIA

Cenas da cidade são mostradas rapidamente, enquanto a
musica da cena anterior é abaixada até parar de vez.

William está com seu computador aberto verificando algumas fichas de criminosos, quando ouve batidas em sua porta.

WILLIAM – Entre por favor! (diz sem olhar para a porta)

DOROUGH – Com licença, meu nome é James Dorough, sou capitão da polícia de West Montain. (fala se aproximando da mesa e esticando a mão para cumprimentar William)

WILLIAM (apertando a mão de Dorough, o cumprimentando) – Ah, claro! Ouvi falar do senhor, está fazendo um ótimo trabalho. Mas a que devo a honra de sua visita?

DOROUGH – Tivemos um roubo na noite passada, o alarme não disparou, não houve ruídos, as câmeras não captaram nada. Quem fez isso era profissional nesse tipo de coisa.

WILLIAM – Mas se foi um roubo, seu departamento pode muito bem investigar isso.

DOROUGH (apoiando as mãos na mesa) – Não foi um roubo qualquer, roubaram a pasta amarela.

William olha tenso para Dorough.

DOROUGH – Você faz ideia de quantos dados valiosos tem dentro daquilo?

WILLIAM (soca a mesa) – DROGA! (respira fundo) Sim, é claro que faço ideia. Temos que recuperar aquilo já.

DOROUGH – Por isso que te procurei. Foi um roubo muito bem feito, calculado, só uma pessoa extremamente habilidosa poderia fazer isso.

William se levanta e caminha um pouco pela sala demonstrando sua preocupação.

WILLIAM – Pode ser um de nossos inimigos.

DOROUGH – Ou, um agente duplo.

William lança um breve sorriso e suspira preocupado.

WILLIAM – Eu só... Tentei não pensar nisso!



CENA 7 – GARAGEM DE TOM – INT. NOITE

Curtis está encostado em um carro tomando cerveja, enquanto isso, Tom guarda algumas ferramentas em uma caixa e limpa as mãos em um pano.

CURTIS – Mas o que ela te disse?

TOM – Nada demais, tentei persuadi-la, mas ela não caiu no meu jogo. No fim falei com o Frank Bennett que ficou na defensiva grande parte do tempo.

Curtis desencosta do carro e toma um longo gole de cerveja.

TOM – O que foi cara? (pega sua cerveja que se localiza em uma bancada velha) Parece preocupado.

CURTIS – Sabe... Essa Julie, tem algo muito estranho nela.

TOM – Suspeita dela? (o encara)

CURTIS (aperta os olhos bem forte, os abre e suspira) – Eu não sei cara. To confuso! Ela é do meu prédio, chegou a pouco tempo de mudança. Eu a ajudei, mas tinha um cartão suspeito no meio de suas coisas. (pausa) Dizia Paul Marshall, mas o Marshall estava diferente, como se o resto do cartão simplesmente não se encaixasse com ele.

Tom fica pensativo e não diz nada. Se agacha, pega a caixa de ferramentas e a coloca em uma prateleira pequena ao lado da bancada velha que fica nos fundos da garagem. Curtis apenas o observa.
Tom se apoia na bancada e fica com uma expressão confusa, como se estivesse tentando organizar seus pensamentos.

TOM – Eu não estou gostando do rumo que isso está tomando.

CURTIS – Acho que nenhum de nós está.

Tom se vira rapidamente e responde ao amigo:

TOM – A questão não é essa cara. Reparou como cada vez que a gente pensa nisso mais confuso a gente fica? Queremos mostrar que está tudo bem, mas não está. Não sabemos por onde começar e é muito mais difícil pensar com clareza sem a Alicia aqui.

CURTIS – Ela está bem cara, você sabe disso, logo vai sair de lá. (Se aproxima do amigo e dá um tapinha de leve nas costas de Tom)

TOM – Sei disso. Só queria adiantar algo. Confesso que me sinto impotente com ela sendo minha parceira, ela sempre resolve tudo com tanta maestria que eu não sei o que fazer.

CURTIS – Cara. O sucesso dela existe por causa de você. Vai soar estranho o que vou dizer, mas vocês são como uma alma gêmea, um completa o outro nas missões.

Tom toma mais um gole de sua cerveja.

TOM – Pode ser. (câmera foca em seu rosto) Só queria enxergar uma solução pra essa situação.


CENA 8 – CASA DOS BENNETT – INT. DIA



(Musica começa)

Cenas da cidade são mostradas aleatoriamente, enquanto amanhece em West Montain.
Cenas da casa dos Bennett passam na tela, mostrando os cômodos luxuosos, até a imagem chegar no quarto.
Vemos um pé enrolado em lençóis brancos, a imagem vai subindo e vemos Diana deitada na cama acordando.
A imagem muda e vemos um roupão branco com detalhes de brilhantes sendo pego por uma de suas mãos.
Ela se deita na banheira de espumas, ao seu lado, se encontra uma mesinha que tem um balde com um champanhe dentro, ela se serve enchendo uma taça. Beberica um pouco do conteúdo e sorri brincando com a espuma.
A cena vai mudando conforme as ações, vemos seu closet, depois roupas sendo jogadas para todo lado, vemos ela amarrando uma sandália dourada em seus pés, penteando o cabelo, se maquiando.
Desce as escadas e vai até a cozinha, a mesa do café da manhã está pronta. Se senta e mexe em seu celular, enquanto a empregada serve seu suco na taça de cristal e coloca torradas e pães recheados em seu prato. Diana sorri rapidamente para a empregada, levanta o dedo indicador e a mesma sai do local.
Toma um gole do suco e ri.
Diana agora se localiza na sala. A imagem mostra ela no telefone.

DIANA (no telefone sem fio) – Claro que pode querida. A festa vai ser incrível.

O take muda e ela está sentada no sofá falando com outra pessoa.

DIANA (no telefone) – Com certeza isso não irá faltar! É minha bebida favorita amiga.

Cena muda novamente e Diana segura uma prancheta e nela há várias cores com diversas tonalidades, a decoradora se senta do seu lado e mostra algumas opções pré planejadas.

DECORADORA – O que acha de sedas com cor de mamão, mas com um tom levemente rosado, enfeitando alguns pontos do teto?

DIANA (pensa rapidamente) – Hum... (sorri) Acho que sim, ficará divino!

Diana se joga no sofá. Na tela de seu notebook vemos seu e-mail aberto, o convite da festa em destaque, com um design elegante e diversos endereços eletrônicos estão colocados na lista de quem ela vai enviar.

DIANA (olhando para a tela) – Se preparem para a festa do ano.

Ela aperta o botão de enviar no e-mail.

(musica para)


CENA 9 – HOSPITAL DE WEST MONTAIN – INT. DIA


ALICIA – Tem algo importante que eu queria lhe dizer chefe.

William se aproxima e senta na cadeira ao lado do leito de Alicia.

ALICIA – Eu acho que tem um agente duplo entre nós.

WILLIAM (preocupado) – Você não é a primeira pessoa a dizer que suspeita disso.

ALICIA – Então talvez eu esteja certa na minha teoria. Acredito que o suspeito é um agente de grande confiança nossa.

William encara Alicia sério.

WILLIAM – Sabe que é uma acusação muito forte essa que está pretendendo fazer. Estará duvidando da honra de um de seus companheiros.

ALICIA – Sim senhor. Sei disso, porém não posso te afirmar com todas as letras que estou certa. Tenho essa suspeita em mente, porque esse agente está escondendo algo de nós e pode ser algo grave.

William se levanta nervoso.

WILLIAM – Certo. Sem rodeios, fale logo onde quer chegar.

ALICIA (fala firme) – Eu acho que quem está nos enganando é o agente Hall.

William a encara surpreso, Alicia mantém o olhar sério.


CENA 10 – ESCONDERIJO DE JARED – INT. DIA

JARED – Informações valiosas acabam de chegar pra mim! (grita).

Alguns capangas se aproximam.

JARED – Prestem atenção. Achem o agente Hall e seja qual for a situação em que esse sujeito seja encontrado, quero que o peguem, sigam o meu plano.

Jared aperta um botão e na tela um mapa com marcações é mostrado.

JARED – Decorem isso. Eu vou indo, pois a primeira parte entra em ação... (olha no relógio, espera uns instantes até o ponteiro dos segundos chegar no doze) Agora!

Sorri e sai andando.


CENA 11 – PRÉDIO DE POLÍCIA – INT. DIA

É mostrado a frente do departamento de polícia. A câmera mostra um corredor e no fundo vemos um homem idoso sentado falando com o policial Dorough.

DOROUGH – É uma acusação séria Sr. Wayne.

SR. WAYNE – Capitão, acha que eu brincaria com isso (fala rouco). Eu vi senhor, eu vi. Falei com uns guardas perto da onde moro pra ficar de olho nesse rapaz. Ele pode ser um perigo para a sociedade.

DOROUGH – Tudo bem senhor. Acalme-se. Vou por meu pessoal nas ruas, qualquer sujeito com a descrição que o senhor me deu será abordado.

SR. WAYNE – Tomara que esse homem fique atrás das grades pra sempre. É um perigo para todos nós. (mexe as mãos e as mesmas tremem) UM PE-RI-GO!


CENA 12 – FACULDADE DE MEDICINA LINCOLN – EXT. DIA




(música começa)

Curtis para o carro na frente da faculdade, observa de longe o portão, o movimento constante de alunos entrando e saindo o deixa tonto. É fim de tarde, os alunos do vespertino saem e dão lugar para os alunos do noturno.
Logo avista Julie subindo a rua da faculdade. Curtis sai do carro com sua mochila nas costas, fecha a porta e caminha na direção dela, só que antes de chegar próximo a ela três homens estranhos a rodeiam.
Curtis corre na direção deles, um se vira e atinge um soco em seu rosto, Julie grita e Curtis devolve o soco.

CURTIS (grita) – JULIE SAI DAQUI!

Curtis leva um chute no estomago e dois homens o seguram, um carro para cantando pneu ao lado dos homens. Curtis se movimenta para se livrar dos homens que o seguram, porém o terceiro homem abre o porta mala do carro e o joga lá dentro.
Os homens entram no carro e fogem rapidamente levando Curtis com ele.

(musica abaixa)

HOMEM 1 (dirigindo) – Amarra ele bem forte, não podemos estragar os planos do chefe.

CURTIS – QUEM SÃO VOCÊS? ME TIREM DAQUI AGORA!

HOMEM 2 (rindo) – O idiota acha que manda aqui. CALA A BOCA (o soca)

Curtis geme de dor.

HOMEM 3 (pega uma venda e coloca nos olhos de Curtis com dificuldade) – Me ajuda a amarrar, o desgraçado não para quieto.

HOMEM 2 (o socando de novo) – Acho bom parar se quiser chegar vivo até seu destino.

O homem 3 termina de amarrar a venda. Enquanto o homem 2 agarra a mochila de Curtis e enfia uma pasta amarela.

CURTIS – Que destino? O que querem?

HOMEM 1 (olha rapidamente pra trás) – Você já vai saber, curta a viagem.

Os três homens sorriem.

(música para)


CENA 13 – PRÉDIO DA POLÍCIA. – EXT. DIA

Tom está na frente do prédio falando com o policial Dorough, ao fundo vemos o Sr. Wayne sentado olhando em seu relógio. A câmera foca nos ponteiros e podemos perceber que é o relógio de Jared Marshall.
Um carro preto freia bruscamente na frente do local, assustando Tom e Dorough.

SR. WAYNE – Chegaram na hora certa! (sussurra para si mesmo)

Os homens descem do carro rapidamente e abrem o porta mala.
Tom e Dorough se aproximam.

HOMEM 1 – Achamos o mal elemento que estavam procurando.

Os outros dois homens tiram Curtis do carro e o jogam na calçada.

Tom arregala os olhos.

TOM – Não! Deve haver um engano, ele não é um ladrão.

Dorough encara Tom e olha os homens.

HOMEM 2 – Você tem certeza? (joga a mochila nas mãos de Dorough)

Os homens tiram a venda de Curtis e Sr. Wayne se aproxima deles.

SR. WAYNE – É ELE! O HOMEM QUE EU VI COM A PASTA HOJE! É ELE! (fala alto)

Dorough abre a mochila e se depara com a pasta amarela, a tira de lá sem acreditar.
Tom olha para Curtis friamente.

CURTIS – Tom, eu não fiz nada!

Tom o encara sem mudar a expressão.

TOM (fala alto) – HOMENS! (agentes da CDA saem de dentro do prédio) – LEVEM ELE!

CURTIS (gritando) – O QUE? TOM EU NÃO FIZ NADA, ACREDITA EM MIM.

Tom vira as costas para o amigo que é algemado por agentes da CDA.

DOROUGH (para os homens que trouxeram Curtis) – Quem vocês são?

HOMEM 2 – Somos agentes em Los Angeles. (diz indo para o carro)

HOMEM 3 – É. Trabalhamos com esses casos de roubos e também investigações de nível 3... Foi bom ajudar, mas temos que terminar de resolver um problema.

DOROUGH - Tudo bem. Obrigado.

HOMEM 1 – Nos vemos novamente um dia.

Os três homens entram no carro e vão embora.
Sr. Wayne caminha lentamente na direção de Dorough que sorri para ele.

DOROUGH – Obrigado pela denúncia, sem você não teríamos conseguido.

SR. WAYNE – Imagina! Minha função como cidadão é ajudar a lei.

Abraça Dorough rapidamente e acena para Tom que devolve o gesto.

DOROUGH – Você vai ficar bem? (pergunta para Tom)

TOM – Sim. (entra no carro onde está Curtis)

Tom fecha a porta do carro e o agente que está na direção liga o veículo. Tom apoia a cabeça no vidro da janela do carro, câmera foca em seu rosto pelo lado de fora da janela.

TOM (sussurrando) – Como ele pode fazer isso com a gente?


CENA 14 – HOSPITAL DE WEST MONTAIN – INT. NOITE

Alicia está sentada encarando o cartão encontrado na bolsa de Curtis. O barulho da chuva forte é ouvida. Os relâmpagos são percebidos através do vidro de sua janela.
A câmera se aproxima lentamente dela, fazendo com que a imagem expandida se reduza até mostrar apenas Alicia olhando para as mãos que seguram o cartão. Ela está pensativa e com uma expressão triste no rosto.
A cena muda e vemos a imagem do rosto dela, só que isso está sendo visto através de uma tela. A câmera vai indo para trás com sua imagem e vemos Jared observando ela através do computador de seu painel no seu esconderijo, o olhar vazio de Alicia preenche a tela.
O take muda e um grande zoom é dado no cartão. Vemos uma lente de câmera extremamente pequena na letra “H” do Marshall.
O zoom é desfeito, a câmera muda e podemos ver Jared, que sorri observando a expressão de Alicia através da tela.

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Elenco

Alicia Collins – Halle Berry
Jared Marshall – Fredric Lehne
Thomas “Tom” Ward – Nick Carter
Julie Campbell – Emma Lahana
Curtis Hall – Ross Thomas

Chefe William Knight – Will Smith
Katie Young Knight – Lucy Liu
Diana Dixon Bennett – Kimberly Wyatt
Frank Bennett – Adam Sandler
Brad Russell – Brian Littrell
Policial Dorough - Charles Malik Whitfield


(Homem 1, 2 e 3, Decoradora e todos os figurantes são contratados da produtora)

Trilha Sonora

Monster - Paramore (tema de abertura)
Don't Know Why - McFLY
Glamorous - Fergie ft. Ludacris
Issues - Escape the Fate


Produzido por:

Sonia Cury
Clayton Correia
Douglas Souza
Cristina Ravela


Criado por:

Sonia Cury

Isto é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com pessoas ou situações da vida real são meras coincidências. 

Realização


Agents:Revenge - Todos os direitos reservados ® 2014


Um comentário:

  1. Mano, vc colocou Glamorous na trilha sonora, que daora! Hahahaha
    Continua!

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